quarta-feira, 15 de abril de 2020

NÃO VENDA O SEU VOTO APROVEITE A OPORTUNIDADE


Jornal Tribuna MineiraJornalista Leví Lafetá
ELEITOR, NÃO VENDA O SEU VOTO.MAS, APROVEITE A OPORTUNIDADE


Há uns vinte anos, mais ou menos, um dependente de politico corrupto sentindo que poderia perder as mordomias resolveu apelar para “comprar” votos aproveitando a fraqueza econômica de um percentual de eleitores. E como o eleitor era bem desinformado, diferente de hoje que têm as redes sociais, ele recebia os incautos numa sala longe dos olhares fiscalizadores e “negociava” a compra do voto. Era um preço irrisório para ajudar um politico corrupto. Mas, o eleitor precisava daquela migalha. E para impressionar o negociador exigia uma cópia do título de eleitor. “Ao concretizar a “compra”, ele dizia:” Veja lá, eu vou conferir na zona eleitoral onde você vota! ”E o eleitor acreditava”.
E essa tática deu certo até que um cidadão conseguiu uma filmagem das negociatas e levou ao conhecimento das autoridades. As medidas judiciais cabíveis foram tomadas e o negociador foi condenado. Entretanto, por ser uma cidade do interior e sem emissora de rádio e jornais impressos para divulgarem a condenação, acreditem o politico corrupto e o negociador ainda continuam agindo nas regiões pobres onde as pessoas humildes ainda não navegam nas redes sociais.Portanto, o eleitor que está atualizado pode ajudar a por um fim na corrupção eleitoral no seu município, orientando aquele humilde eleitor que ele deve receber o “pagamento” pelo seu voto e não votar no candidato corrupto. Faz de conta que vai votar e não vota. Somente assim, haverá o enfraquecimento da corrupção. O mesmo deve acontecer com aqueles funcionários contratados com a exigência de serem cabos eleitorais. O funcionário quando é contratado é fácil de ser fiscalizado pelo politico corrupto que o contratou, mas, o contratado deve saber que a maioria dos funcionários efetivos é livre para as suas escolhas e trabalha em silêncio. Enquanto, o contratado joga contra ele e ficará marcado diante da sociedade.



Sem comentários:

Enviar um comentário